Você já deve ter ouvido falar na importância de ter um capital de giro para expandir a empresa, mas sabe por que ele é tão importante, como calcular e os tipos existentes?
O capital de giro é fundamental para que o gestor financeiro consiga manter as contas em dia, funcionar normalmente e manter o negócio em crescimento constante.
Para isso, é preciso fazer um planejamento financeiro eficiente, ter controle do fluxo de caixa, do estoque, dos gastos, criar metas e manter a equipe em sintonia dos objetivos empresariais.
Segundo o SEBRAE, o capital de giro é composto pelos recursos (dinheiro, crédito, estoques, etc) necessários para bancar a liquidez, isto é, possibilitar que a sua empresa continue funcionando.
Ele é de extrema importância, pois garante a saúde financeira da empresa, proporcionando:
Existem alguns tipos de capital de giro. Conheço um pouco sobre eles:
Capital de giro líquido
O capital de giro líquido é a quantia que resta após subtrair o passivo circulante do ativo circulante. É o valor que pode ser utilizado pela empresa em caso de necessidade.
Capital de giro negativo
Quando as contas não vão fechar a médio, longo prazo, considera-se que a empresa estará com dívidas, ou seja, no negativo. Quando é uma previsão a curto prazo com uma solução iminente, não há com o que se preocupar.
Capital de giro associado a investimentos
O capital de giro associado a investimentos é referente ao dinheiro destinado para fazer investimentos, seja em infraestrutura, maquinário ou recursos humanos, por exemplo.
Capital de giro próprio
Este capital deve ser o objetivo de todo gestor, pois é conseguido quando a empresa consegue acumular capital suficiente para pagar as contas sem a necessidade de recorrer a terceiros, empréstimos e/ou investimentos externos. É o mundo ideal, pois é este valor que permite que a empresa funcione apenas com os próprios recursos.
A fórmula mais simples e recomendada para calcular o capital de giro líquido é (CGL=AC-PC). Ou seja, capital de giro líquido é igual a ativo circulante menos passivo circulante.
Como ativo circulante consideramos: contas bancárias, dinheiro disponível no caixa, aplicações financeiras, pendências a receber e outros recursos ativos.
Já o passivo circulante são, principalmente; contas a pagar, fornecedores, despesas fixas e variáveis, empréstimos e manutenções.
Como calcular a necessidade de capital de giro?
É muito importante entender a necessidade de capital de giro (NCG) para enxergar o que a empresa está precisando. Sem isso, não é possível entender qual caminho ela está percorrendo.
Para fazer este cálculo, de acordo com o ciclo financeiro e de maneira geral, é necessário subtrair os recebimentos dos pagamentos, com atenção aos prazos de cada um.
Assim, o resultado dessa conta pode demonstrar uma necessidade de capital de giro negativo, quando a empresa precisa de entrada de capital financeiro de fora ou uma NCG positiva, que demonstra, entre outras coisas, o quanto a empresa tem disponível para investir.
Como vimos, o capital de giro faz a empresa continuar de pé em diversos cenários, favoráveis ou não. E para conseguir calculá-lo é de extrema importância ter dados fiéis à realidade da empresa. Para isso, um sistema de gestão financeira pode ser um grande aliado, pois consegue realizar de maneira automatizada o fluxo de caixa, gestão de contratos, gestão de inadimplentes e fornecer relatórios inteligentes a qualquer momento.
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